Olá, brechozeiros! No nosso mundo, muito se fala sobre um tal de CGC. Mas o que ele significa na linguagem dos garimpos?

O CGC é a sigla para Cadastro Geral de Contribuintes, um cadastro obrigatório criado em 1964 pelo Ministério da Fazenda para identificar pessoas jurídicas como empresas, organizações, entidades e associações em geral no Brasil. Cada instituição possuía um cartão de identificação com informações como o tipo de empresa, localização e número de estabelecimentos.

Em 1998 o CGC foi substituído pelo Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, o CNPJ, centralizando o controle da Receita Federal sobre o que antes era dividido entre os estados e municípios. 

DE OLHO NA ETIQUETA

Desde 1963, toda peça de vestuário produzida ou vendida no Brasil deve apresentar uma etiqueta: a famosa e incomodativa etiqueta branca, que muitos de nós cortamos fora. Mas ela traz informações importantíssimas, principalmente para melhor conservação da peça, como por exemplo a composição do tecido, as instruções de tratamento e lavagem, o país de origem, o tamanho e a identificação da marca seguida pelo seu CNPJ.

Isso significa que uma peça de roupa que apresente o CGC, no lugar do CNPJ, com certeza foi produzida entre os anos 60 e 90 do século XX e, portanto, é autenticamente vintage!

Etiqueta com o famoso CGC bordado, comprovando que foi produzida antes de 1998.
Campanha da Wrangler com o slogan "Você deve procurar pelo 'W' porquê ele é mudo.", referindo-se à pronúncia da marca. Fonte: Marie Claire

E as marcas gringas?

O CGC era um cadastro feito pelo governo brasileiro, porém, mesmo as empresas estrangeiras que atuavam no Brasil deveriam obter o cadastro e todos os rótulos e etiquetas comercializados no Brasil devem, até os dias de hoje, trazer o número de identificação da empresa. Há também o caso das marcas gringas que concediam licenças para que as empresas locais produzissem suas peças aqui no Brasil, como é o caso da Vila Romana que confeccionou Pierre Cardin, Armani, Yves Saint Laurent, Calvin Klein, dentre outras, que você pode conferir aqui no Garimpário.

Relíquias de Colecionador com CGC

Como bons garimpeiros, nós encontramos essas relíquias licenciadas da Vila Romana lá em São Paulo, todas novinhas, com etiqueta e CGC (que agora você já sabe o que é!). São tesouros da Balmain, Levi’s, Wrangler, Yves Saint Laurent, Pierre Cardin, Valentino, Calvin Klein e mais! Por conta do tempo que ficaram armazenadas (mais ou menos 40 anos!), elas possuem algumas marcas do passar dos anos, mas, sinceramente? Isso só acrescenta ainda mais valor e personalidade a esses garimpos perfeitos, verdadeiras relíquias de luxo!

Depois de ler essa história incrível, não tem como não querer um pedacinho dela pra gente, né? E aqui você pode! Confira abaixo o nosso acervo de relíquias dessas marcas e outros tesouros vintage reais oficiais, e aproveita essa oportunidade única para garantir o seu e realizar o sonho de ser a própria Brooke Shields na campanha da Calvin Klein Jeans dos Anos 80!
Brooke Shields na campanha original da Calvin Klein Jeans. Foto: Richard Avedon

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Meu nome é Felipe Fonseca, sou brechozeiro convicto e estudante de Moda e História. Pesquiso principalmente história da moda, da arte e da cultura LGBT+.