Sabe o que combina com o espírito natalino que a essas horas você já está vestindo e desfilando por aí toda plena, toda prosa? Consumo consciente!
A prática de comprar de forma sustentável, de olho nos impactos ambientais e sociais, tem tudo a ver com o Natal e a gente vai mostrar como apostar nela neste fim de ano, terminar 2018 com gostinho de missão cumprida e começar 2019 com o pé direito no consumo consciente.
1 Planejamento é tu-do nessa vida!
Faça uma lista de todo mundo que você quer presentear e anote suas ideias de presentes. Pense e repense os itens que dará para cada pessoa, avaliando se eles realmente são necessários. Pesquise as melhores marcas no quesito qualidade, questões ambientais e sociais, e os melhores preços.
2 Quem não antecipa, não petisca
Comprar antecipadamente evita corre-corre, lojas lotadas, pessoas loucas e alucinadas atrás dos últimos gritos da moda. Garante plenitude na busca pelos melhores garimpos e mais tempo para observar aqueles detalhes que importam muito para praticar o consumo consciente: como é fabricado o produto, onde e por quem foi produzido, o que e quem estou apoiando com essa compra, existe outra opção mais sustentável? Além disso, torna possível a compra online, que tem a questão do tempo de entrega, o que ajuda você a encontrar com maior facilidade exatamente aquilo que procura e gastar menos.
#Dica: Aqui na Garimpário, se você for de Floripa e quiser fazer uma compra consciente com entrega rápida para presentear neste Natal, pode optar pela entrega via motoboy ou bike, ou retirar seu produto no Black Buffalo Studio, no Shopping Trindade, loja 41, próximo à UFSC. Entre em contato com a gente por whatsapp – (48) 99944.2812 – ou e-mail – [email protected].
3 Perguntar não ofende
Tem algumas perguntinhas básicas que você pode e deve fazer para nortear suas compras de Natal de acordo com os pilares do consumo consciente, são elas:
- Eu / minha mãe / meu pai / meu mozão precisa mesmo disso? O primeiro mandamento do consumo consciente é comprar o necessário, sem excessos.
- O produto é original? Produtos piratas são ilegais e possuem qualidade e procedência duvidosas, vêm de empresas que não respeitam normas ambientais, de fabricação e leis trabalhistas.
- Onde o produto foi fabricado? Prefira comprar produtos fabricados pertinho de você… E evite comprar itens de regiões ou empresas com práticas sociais e ambientais inadequadas.
- Quem estou valorizando ao comprar este produto? Valorize a economia regional! Na nossa matéria 6 bons motivos para comprar em brechó falamos um pouco mais sobre isso.
4 Livros são presente perfeito s-e-m-p-r-e
O livro no Brasil vive seus dias mais difíceis, disse Luiz Schwarcz, em sua Carta de Amor aos Livros, publicada recentemente no blog da Companhia das Letras. A carta é uma espécie de pedido de socorro, já que o mercado editorial e as livrarias estão em crise no Brasil. E esse é um dos motivos para se presentear com livros neste Natal: apoiar editoras e livrarias (e sebos, claro). Os outros são aqueles já tão conhecidos: espalhar o conhecimento e o amor pela leitura. Vale até presentear com livros sobre consumo consciente, sustentabilidade, lixo zero. Uma dica espertíssima é a publicação da Cristal Muniz, Uma vida sem lixo: Guia para reduzir o desperdício na sua casa e simplificar a vida, autora do blog Um Ano Sem Lixo.
5 Presenteie com lookinhos de brechó
Comprar em brechó é apostar no consumo consciente de roupas. Significa presentear quem a gente ama com peças estilosas e exclusivas (geralmente é one of a kind, filha única, raridade) com a certeza de que a escolha está impactando positivamente o planeta. Comprar em brechó é aumentar o ciclo de vida das roupas e, assim, dar um respiro para o meio ambiente ao ajudar na diminuição da produção da indústria têxtil, que é uma das mais poluentes do mundo. Significa valorizar a economia local, os donos de brechó, que, geralmente, são pequenos empresários, as atendentes de loja, a costureira do bairro… E, claro, economizar um dinheirão pra entrar em 2019 ainda com parte do seu décimo terceiro no bolso.
Confira os nossos garimpos na loja virtual.
6 Pra cada roupa, calçado ou acessório que ganhar, doe outro
Pensar o nosso processo de compras de presentes é muito importante, mas você já parou pra pensar que o uso que a gente dá aos presentes que ganha também tem tudo a ver com consumo consciente? Sugerimos que para cada presente que você ganhar, doe outro, principalmente em se tratando de roupas, acessórios e calçados. Sustentabilidade pressupõe solidariedade e, dessa forma, além de ajudar quem precisa e aumentar o ciclo de vida dos itens que doar, diminuindo o impacto no meio ambiente, você mantém a organização do seu armário.
7 Cuidado com as embalagens
Antes de pedir para a atendente da loja embrulhar para presente, preste atenção se a embalagem é duradoura ou se pode ser reutilizada. Se sim, manda ver, vá em frente e peça para fazer pacote de embrulho! Se não, prefira embrulhar em casa, utilizando pacotes ecológicos. Hoje, embalagens de embrulho são grandes responsáveis pela produção de lixo no Brasil.
Nossa embalagem consiste em uma caixa reutilizada e papel seda preto. Você pode usá-la para presentear outra pessoa, para o pet brincar (gatos e caixas de papelão = true love) ou para levar o lixo pra fora.
8 Resgate o verdadeiro espírito natalino
Trocar presentes tem uma simbologia muito forte nesta época, mas o significado do Natal vai muito além disso. Tem a ver com afeto, com amor, com família. Então pense com carinho na escolha dos presentes pra quem você ama! Presenteie com o que as pessoas realmente precisam, espalhe a palavra do consumo consciente nesse gesto e envolva todo o ato de presentear só em coisas boas, como a preservação do ambiente em que a gente vive e a valorização do bem social, e não no consumismo louco que tem um impacto muito negativo, tanto ambiental quanto social, no nosso planeta.
Brechozeiros, uni-vos por menos consumismo e mais consumo consciente neste Natal! Vamo, dale!
É um brechozeiro addicted? Faça o quiz e descubra quem você é no rolê do consumo consciente.
Meu nome é Cassia Guerra, e eu sou brechozeira!